A notícia de que o arquiteto responsável pelo projeto do Itaquerão seria demitido pelo Corinthians para diminuir os custos totais da obra foi recebido com irritação pelas duas partes, que negaram veementemente qualquer plano de desfazer a parceria. A informação foi veiculada no jornal Folha de São Paulo.
O UOL Esporte ouviu o diretor de marketing do alvinegro, Luís Paulo Rosemberg, que rebateu a informação e classificou como “absurda” a ideia de afastar o arquiteto.
“É evidente que procuramos sempre cortar os custos da obra, mas daí a demitir o Coutinho seria demais, até porque ele só faz o que o Corinthians pede. Seria entregar as galinhas à raposa, uma grande sacanagem”, afirmou Rosenberg.
Os custos do Itaquerão ainda são motivo de discórdia dentro do clube. Em entrevista coletiva na câmara dos vereadores, o presidente Andrés Sanchez disse que o valor total da obra não passaria de R$ 700 milhões, enquanto outras correntes dentro do clube falam em R$ 750 milhões e a Odebrecht, construtora do Itaquerão, estipula o valor total em R$ 1 bilhão.
“O que estamos vendo é uma série de informações erradas de todas as etapas do projeto até aqui. Quem quiser falar comigo sobre a construção do estádio é só me ligar”, sugeriu Coutinho.
O Corinthians tem uma reunião nesta quarta-feira em um hotel em São Paulo. Na pauta estão análises do andamento da obra e ajustes, sem nenhuma menção a rompimento de acordo.
“Nós nos encontramos diversas vezes por mês e nos falamos praticamente todo dia. As obras estão indo muito bem, no ritmo que desejamos. Cronograma não será um problema para o Corinthians”, garantiu Rosenberg.
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